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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A engenharia como nova carreira

Um programa para impulsionar a formação de engenheiros no país está sendo preparado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A ideia é em cinco anos dobrar o número de formados. A principal estratégia é diminuir o índice de evasão dos cursos de engenharia que hoje é em torno de 60%.

Programa nacional pretende dobrar numeros de engenheiros
De acordo com o diretor de Relações Internacionais da Capes, Sandoval Carneiro Júnior, o Plano Nacional Pró-Engenharia deve começar em 2011.
Hoje faltam engenheiros para as necessidades do país e o déficit deve aumentar diante de novos projetos como a exploração da camada pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A Índia, por exemplo, forma por ano 220 mil engenheiros – seis vezes mais do que o Brasil.
Uma das estratégias do plano para diminuir a evasão será a oferta de bolsa permanência para estudantes dos cursos de engenharia. Outra proposta é a implantação de projetos de inovação nas escolas para que os alunos tenham contato com a prática logo no começo do curso.
“O aluno de medicina logo no primeiro dia de aula veste roupa branca, jaleco e já se sente médico. O estudante de engenharia vai estudar física, matemática, cálculo e só no terceiro ano vai ter contato com um pouco da engenharia”, compara Carneiro.
O plano também vai estimular convênios com empresas estatais e do setor privado para que elas ofereçam estágios remunerados a esses estudantes. “Nós já temos experiências importantes no Brasil como a que acontece na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Lá o aluno passa um período na faculdade e o outro na indústria. Isso não é novidade no exterior”, afirmou.
Outro causa de evasão nos cursos de engenharia é o próprio nível de dificuldade dos cursos que exigem do aluno uma boa base nas áreas exatas. Uma das soluções para esse problema é a oferta por parte das instituições de aulas de reforço. “Em algumas universidades isso já acontece, mas a longo prazo isso só será resolvido com a melhoria do ensino básico. Muitos alunos fogem da engenharia porque tiveram péssimos professores de matemática”, explicou Carneiro.
O diretor da Capes ressaltou que o problema não é de falta de vagas nos cursos superiores, mas de desinteresse. Em 2007, 450 mil candidatos prestaram vestibular para engenharia em todo o país, mas das 198 mil vagas disponíveis apenas 115 mil foram preenchidas.
Os cursos de engenharia interessados em participar deverão atender a alguns critérios como obter nota 4 ou 5 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e ter pelo menos 50% do seu copro docente com dedicação exclusiva. Ainda não está definido o total a ser investido no plano, mas os recursos necessários poderão ser da ordem de R$ 300 milhões. Uma comissão da Capes está preparando um documento que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o programa seja formalizado.
 
UFRN
 
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte possui um dos melhores cursos de Engenharia do Brasil. Em 2009, o curso de Engenharia de Computação com habilitação Automação Industrial, obteve nota máxima nos três principais quesitos avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) do Ministério da Educação.
O Curso de Engenharia da Computação da UFRN obteve nota cinco nestes quesitos avaliados, ficando entre os 47 cursos superiores mais bem avaliados do País.
No grupo de avaliação em que foi incluído, Tecnologia em Automação Industrial, Engenharia de Computação foi considerado o melhor do Brasil. O curso de Engenharia Civil, também se destacou com a nota 5.

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